Vendas de Páscoa devem aumentar faturamento do comércio, diz ACSP


Segundo projeções da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), as vendas de Páscoa deste ano poderão apresentar um aumento de 2% em comparação com março de 2023. Essa previsão foi elaborada com base no modelo de previsão do varejo desenvolvido pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP (IEGV/ACSP).

O possível crescimento nas vendas de Páscoa é atribuído ao aumento da renda e da ocupação, “apesar de um contexto marcado pelo alto endividamento das famílias, juros ainda em patamares elevados e uma diminuição na confiança do consumidor”, detalha Ulisses Ruiz de Gamboa, economista-chefe da ACSP.

No ano anterior, a Páscoa foi celebrada em abril, proporcionando mais dias para os consumidores realizarem suas compras durante o período festivo. Contudo, para quem pretende adquirir produtos temáticos da época, como os ovos de Páscoa, é importante considerar o impacto dos impostos sobre o valor final. De acordo com dados do Impostômetro, quase 40% do preço dos ovos correspondem a impostos — 39,61%, especificamente.

Além disso, outro destaque é a tributação sobre bebidas, especialmente vinhos. O vinho importado é o produto mais taxado, com uma taxa de 59,73%, enquanto o vinho nacional apresenta uma carga tributária média de 44,73%.

Para os consumidores que buscam alternativas, os ovos de Páscoa caseiros surgem como uma opção viável. No entanto, mesmo produzindo em casa, a carga tributária não é negligenciável. A produção de um ovo simples, feito com chocolate, papel celofane e fitas para embalagem, destina, respectivamente, 39,61%, 34,5% e 34% em impostos.

João Eloi Olenike, presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), ressalta que a alta carga tributária sobre os produtos consumidos na Páscoa impacta diretamente o poder de compra dos consumidores, especialmente os de renda mais baixa. Segundo ele, essa realidade dificulta a aquisição de itens de melhor qualidade durante essa época do ano.

“O sistema tributário brasileiro, ainda muito voltado para o consumo, resulta em uma maior tributação para os brasileiros de renda mais baixa em comparação com aqueles de renda mais alta, o que prejudica as classes menos favorecidas financeiramente, dificultando a aquisição dos itens mais consumidos nesta ocasião”, afirma Olenike.

Fonte: Central do Varejo

Moedas - 14/07/2025 18:30:00
  • Nome
  • Compra
  • Venda
  • Comercial
  • 5,589
  • 5,592
  • Paralelo
  • 5,569
  • 5,572
  • Turismo
  • 5,629
  • 5,803
  • Euro
  • 6,515
  • 6,532
  • Iene
  • 0,038
  • 0,038
  • Franco
  • 6,996
  • 7,014
  • Libra
  • 7,506
  • 7,511
  • Ouro
  • 600,627
  • 600,750
Mensal - 10/07/2025
  • Índices
  • mai/25
  • jun/25
  • Inpc/Ibge
  • 0,35
  • 0,23
  • Ipc/Fipe
  • 0,27
  • -0,08
  • Ipc-di/Fgv
  • 0,34
  • 0,16
  • Igp-m/Fgv
  • -0,49
  • -1,67
  • Igp-di/Fgv
  • -0,85
  • -1,80
  • Selic
  • 1,14
  • 1,10
  • Poupança
  • 0,67
  • 0,67
  • TJLP
  • 0,72
  • 0,75
  • TR
  • 0,17
  • 0,18
  • 14/Julho/2025 – 2ª Feira.
  • EFD-Contribuições.