Após duas quedas seguidas, varejo cresce 2,8% em janeiro, mostra índice da Stone


 

Após ter registrado quedas em novembro e dezembro, as vendas do comércio varejista brasileiro voltaram a crescer em janeiro. O Índice do Varejo Stone (IVS). mostrou alta mensal de 2,8% no primeiro mês de 2025, enquanto a evolução na comparação de 12 meses foi de 1,9%.

Segundo Matheus Calvelli, pesquisador econômico e cientista de dados da Stone (STOC31), apesar da recuperação mensal, o cenário macroeconômico neste início de ano inspira cautela. A explicação é que o crescimento do comércio varejista em janeiro pode ter sido influenciado por uma base de comparação baixa, após quedas seguidas em novembro e dezembro.

“Com o desemprego em 6,2% em dezembro, o mercado de trabalho segue aquecido, embora os dados do Caged [de contratações com carteira assinada] indiquem desaceleração nos empregos formais. A inflação dos alimentos, acumulando 8,2% em 12 meses, agrava ainda mais a pressão sobre as famílias endividadas”, afirmou em nota

Segundo a pesquisa da empresa de tecnologia financeira, o comércio digital, em específico, teve queda mensal de 1,6%, enquanto o comércio físico registrou alta de 1,5%. No comparativo anual, os resultados se repetiram: com queda de 1,6% e alta de 1,5%, para o comércio digital e físico, respectivamente.

 

 

Segmentos

Na análise mensal, todos os oito segmentos analisados mostraram alta em janeiro: Tecidos, Vestuário e Calçados (4,8%), Artigos Farmacêuticos (2,2%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (2%), Móveis e Eletrodomésticos (1,7%), Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (1,5%). Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (1,4%), Combustíveis e Lubrificantes e Material de Construção (1,1%).

Já na comparação anual, o segmento de Combustíveis e Lubrificantes teve o melhor desempenho com alta acumulada de 9,3%, seguido pelo setor de Artigos Farmacêuticos, que registrou crescimento de 3,9%.

O setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo teve alta anual de 2,3%, seguido pelo setor de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria que reportou crescimento de 1,5%. O segmento de Tecidos, Vestuário e Calçados registrou alta de 0,9% e o segmento de Material de Construção também teve alta de 0,8%.

Entre os resultados negativos, o segmento de Móveis e Eletrodomésticos teve retração de 6,2%, seguido pelo setor de Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico, que apresentou uma leve queda de 0,1%

 

 

Destaques regionais

No recorte regional da pesquisa, 19 estados apresentaram resultados positivos no comparativo anual, liderados por Roraima, com alta de 9,3%, seguido por Amazonas (6%), Acre (4,6%), Alagoas (4,3%), Ceará (4,1%), Amapá (3,9%), Pará (3,2%), Rio de Janeiro (2,9%), São Paulo (2,8%), Goiás e Minas Gerais (2,6%), Espírito Santo (2,2%), Tocantins e Maranhão (1,6%), Rondônia (1,5%), Pernambuco (1%), Rio Grande do Norte (0,9%), Bahia e Sergipe (0,8%).

Já entre os resultados negativos, sete estados tiveram retração, com a maior queda registrada no Piauí, de 1,9%, seguido por Mato Grosso do Sul (1,4%), Rio Grande do Sul (1,1%), Santa Catarina (0,8%), Mato Grosso (0,7%), Paraíba (0,3%) e Paraná (0,2%). O Distrito Federal manteve estabilidade, sem variação (0,0%).

 

 

 

 

Fonte: infomoney

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