Empresas brasileiras acumulam R$ 156 bi em dívidas apenas em outubro, aponta Serasa


Outubro de 2024 registrou o pior cenário de dívidas para as empresas brasileiras, desde o início da série histórica da pesquisa Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian. O levantamento apontou um total de 7 milhões de negócios inadimplentes, o que representa 32,3% das empresas existentes no Brasil. O valor das dívidas, quando somados, bateu o recorde de R$ 156,1 bilhões.  


Comparado com o mesmo período do ano passado, o número de empresas inadimplentes aumentou quase em 500 mil, o que representou um aumento de R$ 30,3 milhões em dívidas de um ano para o outro.  

Leia também: Dólar fecha 2024 com alta anual de 27%, pior resultado desde 2020
Das 7,0 milhões de companhias negativadas em outubro, 6,5 milhões eram de micro e pequeno porte. Juntas, essas empresas somaram R$ 46,5 milhões de dívidas, cujo valor total foi de R$ 134,1 bilhões. De acordo com o relatório, em média, cada Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) teve cerca de 7,4 contas negativas em outubro deste ano — vale lembrar que cada cadastro pode ter contas em diferentes bancos.


“Esse aumento na inadimplência pode ser atribuído, em grande parte, à alta das taxas de juros. Quando os juros sobem, o custo do crédito para as empresas também aumenta, tornando mais caro e difícil para elas obterem financiamento. Isso afeta diretamente a capacidade das companhias de gerenciar seu fluxo de caixa e cumprir suas obrigações financeiras”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

“Além disso, a elevação dos juros pode reduzir a demanda por produtos e serviços, uma vez que consumidores e outras empresas também enfrentam custos de crédito mais altos, resultando em menor receita para as empresas. Esse cenário cria um ciclo vicioso, onde a dificuldade de acesso a crédito e a redução de receitas levam a um aumento na inadimplência, impactando negativamente a saúde financeira das companhias”, completa Rabi. 

 

Entre os setores das companhias, as empresas de “Serviço” lideraram as inadimplências no mês de outubro (56,2%). Em sequência estava o “Comércio” (35,4%), seguido pelas “Indústrias” (7,3%), “Primário” (0,8%) e a categoria “Outros” (0,3%), que engloba o segmento Financeiro e o Terceiro Setor.  

Além disso, a análise também revelou que os estados com maiores taxas de inadimplência do país. O Maranhão teve 43% das empresas com o CNPJ no vermelho. Em seguida, Alagoas (42,3%) e Amapá (40,8%) também se destacaram entre os estados com mais empresas enfrentando pendências financeiras.

Fonte:correiobraziliense

Moedas - 15/10/2025 13:30:00
  • Nome
  • Compra
  • Venda
  • Comercial
  • 5,444
  • 5,447
  • Paralelo
  • 5,424
  • 5,427
  • Turismo
  • 5,483
  • 5,652
  • Euro
  • 6,330
  • 6,338
  • Iene
  • 0,036
  • 0,036
  • Franco
  • 6,822
  • 6,839
  • Libra
  • 7,291
  • 7,295
  • Ouro
  • 734,837
  • 734,985
Mensal - 13/10/2025
  • Índices
  • jul/25
  • agosto/2025
  • Inpc/Ibge
  • 0,21
  • -0,21
  • Ipc/Fipe
  • 0,28
  • 0,04
  • Ipc-di/Fgv
  • 0,37
  • -0,44
  • Igp-m/Fgv
  • -0,77
  • 0,36
  • Igp-di/Fgv
  • -0,07
  • 0,20
  • Selic
  • 1,28
  • 1,16
  • Poupança
  • 0,68
  • 0,67
  • TJLP
  • 0,75
  • 0,75
  • TR
  • 0,18
  • 0,17
  • 15/Outubro/2025 – 4ª Feira.
  • IOF | Imposto sobre Operações Financeiras.
  • IRRF | Imposto de Renda Retido na Fonte.
  • CIDE | Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico.
  • COFINS/PIS-PASEP | Retenção na Fonte – Autopeças.
  • Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf)
  • Previdência Social (INSS) - Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual.
  • Previdência Social (INSS) - Contribuinte individual e facultativo. Opção pelo recolhimento trimestral.