Ibovespa fecha em queda pressionado por Vale; dólar também recua


O Ibovespa fechou em queda de 0,58% nesta terça-feira (28), aos 123.779,54 pontos, pressionado pelo declínio de Vale e alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, enquanto Petrobras foi destaque positivo com avanço do petróleo e declarações da nova CEO sugerindo uma estratégia semelhante à seguida nos últimos ano. O volume financeiro somou R$ 21,38 bilhões.

Na visão do analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos, o investidor está com o “pé atrás” nesta semana, marcada por feriados e expectativa pela divulgação de um dado de inflação nos EUA – o PCE – na sexta-feira. “Enquanto isso, o Ibovespa está meio sem rumo, de olho em Nova York.”

Nos EUA, os Treasuries reagiram a dados da maior economia do mundo que reforçaram a incerteza em torno do ritmo e do momento do ciclo de flexibilização monetária pelo Federal Reserve, esperado para começar este ano, entre eles uma melhora inesperada na confiança do consumidor norte-americano em maio.

O título de dez anos marcava 4,544% neste final de tarde, de 4,473% na véspera e 4,445% na mínima do dia, mais cedo. No mercado acionário, o S&P 500 fechou próximo da estabilidade, enquanto o Nasdaq encerrou no azul e o Dow Jones, no vermelho.

Mais cedo, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, reforçou o tom cauteloso recente de membros da autoridade monetária dos EUA ao afirmar que o BC deve esperar por um progresso significativo na inflação antes de cortar os juros.

De acordo com a sócia e especialista da Blue3 Investimentos Letícia Cosenza, o mercado está com menos liquidez em uma semana marcada por feriados nos EUA e Brasil e cautela antes de dados que podem balizar o rumo da política monetária global.

A agenda macroeconômica no Brasil foi movimentada nesta terça-feira, destacando a alta de 0,44% do IPCA-15 em maio, após aumento de 0,21% em abril, enquanto expectativa em pesquisa da Reuters apontava para avanço de 0,48%. Em 12 meses, acumulou acréscimo de 3,70%, de 3,77% em abril e expectativa de 3,72%.

Dados sobre preços ao produtor em abril, resultado fiscal do governo central e confiança da indústria também ocuparam as atenções no mercado brasileiro.

 

Destaques

– VALE ON caiu 2,16%, pesando negativamente, com os preços futuros do minério de ferro atingindo seu nível mais baixo em uma semana na China, uma vez que a demanda por aço permaneceu fraca no país, apesar dos últimos estímulos imobiliários. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian devolveu ganhos do começo da sessão e encerrou as negociações do dia em queda de 2,11%, a 882,5 iuanes (US$ 121,78) a tonelada, o menor valor desde 20 de maio.

– PETROBRAS PN avançou 2,13%, beneficiada pela alta do petróleo no exterior, enquanto a nova CEO da companhia, Magda Chambriard, afirmou na véspera que a Petrobras será “perfeitamente” capaz de dar retorno a acionistas privados ou à União, que é a controladora. Questionada sobre a remuneração ao acionista, Chambriard disse que trabalhará para isso. “Se tem lucro, vai ter lucro, vamos ter dividendos; queremos ter lucro, queremos ter dividendos.” Na visão do BTG Pactual, ela sugeriu uma estratégia em que a coerência econômica prevalecerá.

– MAGAZINE LUIZA ON terminou com declínio de 6,54%, ampliando a série de quedas para sete sessões, ainda penalizada por preocupações com o crescimento futuro da varejista.

– AZUL PN recuou 4,84%, em mais um dia de queda após o salto na última sexta-feira, após anúncio de acordo de codeshare com a rival Gol. GOL PN, que não faz parte do Ibovespa, perdeu 5,88%. Ainda no setor de viagens, CVC BRASIL ON encerrou em queda de 3,32%.

– MRV&CO ON avançou 2,2%, tendo no radar que o Tribunal de Justiça de São Paulo atendeu ao pedido da Prefeitura e suspendeu liminar que impedia a realização da licitação do programa habitacional Pode Entrar. A contratação tinha sido suspensa na semana passada.

 

Dólar

O dólar à vista fechou a sessão desta terça-feira em queda de 0,35% ante o real, para R$ 5,1539, acompanhando o recuo da moeda norte-americana ante outras divisas de exportadores de commodities no exterior, ainda que a pressão baixista tenha sido mais intensa no período da manhã, antes da aceleração dos rendimentos dos Treasuries nos EUA.

Em maio, a divisa acumula queda de 0,75%.

 

Fonte: Invest News

 

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